O The Guardian, um dos principais jornais da Inglaterra, publicou no
início deste mês uma pesquisa sobre os problemas de saúde que tem
afetado os acadêmicos, em decorrência de cargas de trabalho pesadas, do
acúmulo de múltiplas tarefas, do isolamento e da insegurança da prática
profissional. Entre os 2500 entrevistados pelo jornal, mais de dois
terços afirmam que desenvolveram problemas de saúde como consequência
direta de suas atividades universitárias. Ainda segundo os dados do The
Guardian, professores universitários são mais estressados que os
trabalhadores médios britânicos e essa tendência tem se intensificado
com o passar dos anos.
O excesso de trabalho provocado pelas
altas exigências na gestão do nível superior não é uma realidade
exclusiva da academia britânica. A discussão sobre as condições de
trabalho na academia é uma temática que permeia universalmente a prática
científica. Conforme as conclusões da pesquisa realizada pelo jornal, o
descontentamento do corpo docente tem um impacto direto sobre a
qualidade do ensino oferecido aos alunos. Discutir a prática acadêmica, a
prática docente e especialmente a gestão universitária é pensar no
futuro que queremos para a ciência e para educação no mundo.
Palavras-chave: ACADEMIA, JOANNA CASSIANO, DOCÊNCIA, GESTÃO UNIVERSITÁRIA.
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